*Por: Alcides Ferri
Normalmente, a maioria das pessoas passa quase oito horas por dia
dormindo. Do tempo em que permanecem acordadas em média 50% são utilizados para
o trabalho, são pelo menos mais oito horas. Estas horas serão vividas com
satisfação ou frustração?
Serão vividas com satisfação se a pessoa, como profissional, atuar em um
trabalho que gosta – mesmo que a atividade, ao final de um dia, consumir as
suas energias, ainda assim se sentirá realizada. Porém, aquele
profissional que atua apenas pelo dinheiro em detrimento do que gosta, poderá
se frustrar.
É fato que necessitamos de dinheiro, pois num
mundo capitalista não podemos viver sem ele, precisamos suprir as nossas
necessidades. No entanto,
o trabalho não
se reduz a uma atividade ou profissão que só visa o ganho, embora também
contemple esta dimensão, mas o trabalho ocupa um lugar relevante na vida e na
saúde das pessoas e é preciso ter cuidado para não torná-lo uma atividade
deletéria.
Saiba que, se você quer ser bem-sucedido na vida, precisa, sim, de um
trabalho que lhe traga retorno financeiro, mas principalmente de um trabalho
que você aprecie. O ideal é unir o útil ao agradável. Entretanto, se não for
possível, escolha por fazer o que você gosta, desta forma mesmo que não seja o
salário dos seus sonhos, mas desempenhará com satisfação seu trabalho e obterá
excelentes resultados. Principalmente no campo emocional.
É válido entender que, num mercado competitivo e em constante mutação,
poderá haver necessidade de atuação numa área diferente daquela em que você
escolheu. Por isso, é fundamental ser flexível, versátil, adaptável e
resiliente, a fim de aprender a gostar do que faz. Um dos pilares da
empregabilidade é o alinhamento do trabalho com a vocação. Quando se faz o que
gosta ou aprende a gostar do que faz, você tem motivação para fazer bem feito e
para aplicar-se no processo de evolução contínua.
Vale lembrar que o conhecimento das
pessoas sobre suas preferências profissionais habilita-as a fazer escolhas mais
conscientes. Assim sendo, cada um deve descobrir sua vocação e potencialidades
e apaixonar-se pelo que faz ou irá fazer – e, na medida
do possível, tentar equacionar realização profissional com salário justo.
*Alcides Ferri tem formação Superior em Recursos Humanos,
Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas e curso de Liderança Aplicada.
Experiência de 14 anos na área de RH. Experiência de 09 anos na área
Administrativa/Financeira. Atuou nos segmentos de Construção Civil, Rede Educacional
e Consultoria de RH. Atualmente atua como Palestrante
Motivacional/Comportamental – realizando palestras e treinamentos, in
company, objetivando inspirar e persuadir as pessoas a se engajarem na
busca constante de seu autodesenvolvimento, visando à superação das lacunas e
carências existentes em suas competências a fim de atingirem sustentabilidade
na carreira. Como Consultor, propõe ações
interventivas, quando solicitado pelas empresas, que podem ser efetivamente
aplicadas para solucionar problemas e conduzir ao aperfeiçoamento no que tange
a Gestão de Pessoas.
http://www.alcidesferri.blogspot.com/
2 comentários:
Muito Bom este artigo do Alcides recomendo !
Segundo minha opinião você deve equilibrar profissão com qualidade de vida.. É muito difícil ter uma profissão que seja 100% do seu gosto .. Mas o artigo é perfeito !
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