Administração financeira de empresas: tão importante quanto os funcionários

É cada vez maior a porcentagem de pessoas que busca garantir o seu “ganha-pão” por intermédio da iniciativa privada, seja abrindo o seu próprio empreendimento, ingressando em uma empresa já estabelecida ou criando, com outras pessoas, uma nova sociedade. Independentemente do ramo que esses empreendimentos e sociedades pretendam seguir, para a obtenção do sucesso em longo prazo é fundamental que se proceda a uma eficiente
administração financeira da empresa.
Mas no que consiste a administração financeira?
A administração financeira, enquanto ramo privativo da Administração, representa o conjunto de técnicas para controlar, de forma eficaz, os recursos financeiros que são aportados e movimentados pelas empresas.
O objetivo primário de qualquer empresa é, antes de qualquer coisa, a obtenção do lucro. Se o objetivo de qualquer empresa é obter lucro, como pode existir uma sociedade que não dispensa atenção em meios e formas de administrar corretamente o dinheiro que entra e sai do caixa?
A administração financeira de empresa, assim, soluciona esses problemas, utilizando ferramentas e aplicando conceitos e teorias que buscam, por exemplo:
  • ·  Analisar a viabilidade de concessão de crédito para clientes
  • ·  Planejar, analisar e monitorar investimentos, aplicando os recursos devidos
  • ·  Captar meios viáveis para obtenção de recursos para operações da empresa
  • ·  Controle geral de despesas para evitar gastos desnecessários

Essas são apenas algumas das principais funções da administração financeira. Como qualquer ramo da Administração, trata-se de um conjunto de procedimentos muito mais complexos, mas que certamente trazem grande impacto positivo no orçamento corporativo. Saiba mais sobre como realizar uma MBA a distancia na área de administração.
A administração financeira também é fundamental do ponto de vista fiscal
Nos dias atuais, é muito mais fácil abrir uma empresa do que há alguns anos, haja vista o processo de desburocratização experimentado pelo Brasil, principalmente com o Ministério da Desburocratização instalado de 1976 a 1986. Apesar disso, ainda é necessária a captação de determinados documentos, a inscrição da empresa em diversos cadastros e o recolhimento de tributos “universais”, cobrados de qualquer organização empresária.
Uma empresa que não recolhe corretamente os seus tributos, a despeito de estar sujeita a todo tipo de procedimento judicial aplicável a esse caso, está fadada a passar o resto de seus exercícios recebendo intimações de processos de cobrança de credores tanto particulares quanto públicos. Isso, além de repercutir negativamente no nome e na credibilidade da organização, ainda causa um impacto extremamente negativo no orçamento, que pode estar sujeito, inclusive, a penhoras judiciais para garantir o pagamento de dívidas.
E quem faz a administração financeira da empresa?
Você deve ter percebido que a administração financeira de uma empresa requer conhecimentos bem específicos – não necessariamente de Matemática. Geralmente, essa etapa administrativa, se realizada internamente, fica a encargo de “títulos” como vice-presidente de finanças ou diretor / gerente / gestor financeiro.
Ainda existe a possibilidade, muito empregada em empresas de porte mais modesto, de terceirizar a administração financeira, delegando essa função a um escritório de contabilidade. O contador, inclusive, é o profissional mais apropriado para a realização desse tipo de trabalho; muito em virtude disso é que nas empresas de grande porte ocorre uma divisão do setor financeiro das demais instâncias operacionais e administrativas, concentrando, assim, todo o processo de planejamento e execução financeira da sociedade.

Fonte da imagem: Câmara da Ind., Com., Agr. e Serv. de Vacaria – RS
Por Marcos Chaves, colaborador do blog Empréstimo

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